“A GESTÃO E A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO:DESMISTIFICANDO O FUTURO DA ADVOCACIA”

Os princípios a seguir, da análise e melhoria de processos, foram extraídos da Instrução Provisória de Analise e Melhoria de Processos do Exército Brasileiro e readaptados para a área do Direito, com enfoque no escritório jurídico:

Princípios da Análise e Melhoria de Processos:

1. Satisfação dos clientes/usuários: é normal que em um escritório jurídico seria o primeiro princípio a satisfação de seus clientes, pois se não convencermos o cliente que o processo jurídico possa ser ganho ele certamente correrá para o escritório mais próximo, claro que tudo tem seu limite, não podemos prometer o que realmente é impossível, mas perder um prazo ou cometer erros em processos são inadmissíveis. A principal exigência desse principio é a total satisfação de seus clientes, mas também do trabalhadores daquele escritório, desde  o Advogado a seu telefonista, pois pessoas felizes em seu trabalho já demonstram melhores resultados em seus afazeres.
2. Gerencia Participativa: é ideal que se leve em conta as idéias de todos os trabalhadores do escritório, criando a discussão entre as idéias surge um empenho maior dos envolvidos.
3. Desenvolvimento Humano: o sucesso de uma excelência com eficiência se vai através do conhecimento de cada um dos participantes, dependendo principalmente de suas motivações. Essas, por sua vez estão ligadas as oportunidades que elas têm em se qualificar para seu trabalho, criando assim, a responsabilidade de cada um desenvolver o máximo de sua potencialidade.
4. Constância de propósitos: “é preciso saber aonde se quer chegar e perseverar na forma como chegar”. Nem sempre os resultados na busca da excelência se revelam no inicio dos processos almejados, por isso é preciso tempo e principalmente confiar na metodologia, pois os resultados com certeza irão aparecer.
5. Melhoria Contínua: a melhoria do desempenho dos processos vem através dos estudos que periodicamente devem acontecer, tendo assim, como já foi dito, a finalização daqueles processos que já chegaram ao fim e a manutenção daqueles que por certa dificuldade não estão conseguindo alcançar seu principal objetivo. É inevitável saber aonde chegar e quando já chegou.
6. Gestão de processos: o processo antes de ter-se iniciado deve ser discutido e avaliado sua real finalidade, após isso, deve se usar o princípio da melhoria contínua para o desenvolvimento de um processo.
7. Gestão de informação e comunicação: é necessário, sempre, por mais que seja dificultoso, o atendimento ao cliente, passar-lhe as informações corretas e precisas do andamento de seu processo jurídico. O cliente quer as soluções de seus problemas e não criar mais problemas para ele, como o cansaço na busca das informações. Deve-se ter cuidado principalmente com o tato no tratamento de seus clientes, uma palavra mal colocada ou mal interpretada pode causar a perda de um cliente e com isso a má propaganda aos arredores do escritório.
8. Garantia da qualidade: é necessário passar ao cliente a qualidade do serviço que lhe é prestado, para isso o advogado deve lhe impor conhecimento na área que atua, gerando dados seguros e informações precisas, buscando para isso, muitas vezes, conhecimentos que estão alem dos seus, seja com pesquisas ou cursos específicos para tal assunto. É necessário também se ter a humildade de dizer ao seu cliente que será necessário um estudo mais abrangente para tal situação, não tentando nunca enrolar, manipular informações ou até mesmo mentir, pois a resposta sempre ira vir subjetivamente na Sentença do Juiz em um processo jurídico.
9. Busca da Excelência: na busca da excelência todos os erros no caminho desse processo devem ser evitados, porém com o erro é dada a chance da oportunidade de um novo aprendizado, principalmente ao eliminar as causas destes.